segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Experiência do Sagrado

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
(Nelson Mandela)



O sagrado se apresenta na vida e na história como o “totalmente outro”, aquele que está além da esfera do cotidiano, do compreensível, do familiar. É algo pleno de valor, que ultrapassa toda a capacidade de compreensão; possui um valor objetivo que impõe respeito por si mesmo.
Ao tentarmos definir o sagrado, a primeira definição que se impõe é a de que este se opõe ao profano. O sagrado se ca­racteriza pela ambigüidade, ou seja, as coisas e forças sagradas são ambíguas, pois são físicas e mo­rais, humanas e cósmicas, positivas e negativas, propícias e não-propícias, atraentes e repugnantes, favorá­veis e perigosas para as pessoas.
O sagrado é também relativo, isto é, algo pode ser sagrado para algumas pessoas e não ser para outras. Por exemplo, a vaca é um animal sagrado para os indianos, mas é um animal como os outros para as culturas ocidentais; a eucaristia é algo sagrado para os cristãos, mas é apenas um pão para outras culturas.





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